segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O Tempo já chegou | Pr. Olavo Feijó



Salmos 102:13 - Tu te levantarás e terás piedade de Sião; pois o tempo de te compadeceres dela, o tempo determinado, já chegou.

Dentro da compreensão espiritual que ele tinha do Senhor, o Salmista cria sinceramente na atualidade da Sua compaixão pelos seus seguidores. Por isso, ele escreveu: "Tu te levantarás e terás piedade de Sião; pois o tempo de Te compadeceres dela, o tempo determinado, já chegou" (Salmo 102:13).

Quando enfrentamos lutas e sofrimentos, é difícil nos lembrarmos que o Senhor nos vê e que já tem uma solução. Nossas limitações humanas, enquanto experimenta a injustiça e a dificuldade, não nos permite perceber nada mais. Por isso, quando as coisas não estão dando certo, é muito difícil achar que o Senhor está agindo.

Nessas horas, o Espírito do Senhor sugere que olhemos para o futuro, olhando para o passado. Será que o Senhor, que já nos ajudou pelo menos uma vez, ajudando na dificuldade, perdeu seu poder? Se Ele é o mesmo "ontem, hoje e para sempre", o que vai impedi-lo, hoje, de ter compaixão de nós? É importante, hoje, testar a compaixão do Senhor. O tempo já chegou.

Bono U2 Fala da Graça de Deus em Cristo Parte 2

Bono U2 Fala da Graça de Deus em Cristo Parte 1

quinta-feira, 29 de julho de 2010



O Evangelho Maltrapilho
Creio que a Reforma realmente começou no dia em que Martinho Lutero orou sobre o significado das palavras de Paulo em Romanos 1:17: “visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé”.

Como muitos cristãos dos nossos dias, Lutero se debatia noite adentro com a questão fundamental: de que forma o evangelho de Cristo podia ser realmente chamado de “Boa Nova” se Deus é um juiz justo que retribui aos bons e pune os perversos?

Será que Jesus veio realmente revelar essa terrível mensagem? De que forma a revelação de Deus em Cristo Jesus poderia ser acuradamente chamada de “Nova”, já que o Antigo Testamento defendia o mesmo tema, ou de “Boa”, com a ameaça de punição suspensa como uma nuvem escura sobre o vale da história?

Porém, como observa Jaroslav Pelikan: “Lutero repentinamente chegou à percepção de que a “justiça de Deus” da qual Paulo falava nessa passagem não era a justiça pela qual Deus era justo em si mesmo (que seria uma forma passiva de justiça), mas a justiça pela qual, por causa de Jesus Cristo, Deus tornou justos pecadores (isto é, justiça ativa) através do perdão dos pecados na justificação. Quando descobriu isso, Lutero afirmou que os próprios portões do Paraíso haviam-se aberto para ele.

Que verdade atordoante!
“Justificação pela graça mediante a fé” é a frase erudita dos teólogos para o que Chesterton chamou certa vez de “amor selvagem de Deus”. Ele não é instável nem caprichoso; não conhece épocas de mudança. Deus tem um único posicionamento inflexível com relação a nós: ele nos ama. Ele é o único Deus jamais conhecido pelo homem que ama os pecadores. Falsos deuses – criados pelos homens – desprezam os pecadores, mas o Pai de Jesus ama a todos, não importa o que façam. Isso é naturalmente incrível demais para aceitar.

No entanto, a afirmação central da Reforma permanece: não por qualquer mérito nosso, mas pela sua bondade tivemos nosso relacionamento restaurado com Deus através da vida, da morte e da ressurreição do seu amado Filho. Essa é a boa nova, o evangelho da graça.
Mateus 9:9-13 captura um adorável vislumbre do evangelho da graça:

Jesus saiu dali e, no caminho, viu um cobrador de impostos, chamado Mateus, sentado no lugar onde os impostos eram pagos. Jesus lhe disse: - Venha comigo. Mateus se levantou e foi com ele. Mais tarde, enquanto Jesus estava jantando na casa de Mateus, muitos cobradores de impostos e outras pessoas de má fama chegaram e sentaram-se à mesa com Jesus e os seus discípulos. Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos: - Por que é que o mestre de vocês come com os cobradores de impostos e com outras pessoas de má fama? Jesus ouviu a pergunta e respondeu: - Os que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. Vão e procurem entender o que quer dizer este trecho das Escrituras Sagradas: “Eu quero que as pessoas sejam bondosas e não que me ofereçam sacrifícios de animais”. Porque eu vim para chamar os pecadores e não os bons.

Eis aqui uma revelação fulgurante como a estrela da manhã: Jesus veio para os pecadores, para aqueles tão marginalizados quanto cobradores de impostos e para os enredados em escolhas sórdidas e sonhos desfeitos. Ele vem para executivos de corporações, sem-teto, superastros, fazendeiros, prostitutas, viciados, fiscais do Imposto de Renda, vítimas da AIDS e até mesmo vendedores de carros usados. Jesus não apenas conversa com essa gente, mas janta com eles – plenamente consciente de que sua comunhão à mesa com pecadores fará erguer as sobrancelhas dos burocratas religiosos que ostentam seus parâmetros e a insígnia da sua autoridade para justificar a sua condenação à verdade e sua rejeição ao evangelho da graça.

Jesus que perdoou os pecados do paralítico, reivindicando dessa forma autoridade divina, anuncia que convidou pecadores, e não os de justiça-própria, para sua mesa. O verbo grego usado aqui, Kalein, tem o sentido de chamar um convidado honrado para jantar.
Jesus afirma, com efeito, que o reino de seu Pai não é uma sub-divisão para os justos nem para os que sentem possuir o segredo de Estado da salvação. O Reino não é um condomínio fechado elegante com regras esnobes a respeito de quem pode viver ali dentro.

Não; ele é para um elenco mais numeroso de pessoas, mais rústico e menos exigente, que compreendem que são pecadores porque já experimentaram o efeito da luta moral.
São esses os pecadores convidados chamados por Jesus para se aproximarem com ele ao redor da mesa de banquete. Essa história permanece perturbadora para aqueles que não compreendem que homens e mulheres que são verdadeiramente preenchidos com a luz são aqueles que fitaram profundamente as trevas da sua existência imperfeita. Talvez tenha sido depois de meditar sobre essa passagem que Morton Kelsey escreveu: “A Igreja não é um museu para santos, mas um hospital para pecadores”.


A Boa Nova significa que podemos parar de mentir para nós mesmos. O doce som da graça admirável nos salva da necessidade do auto-engano. Ele nos impede de negar que, embora Cristo tenha sido vitorioso, a batalha contra a lascívia, a cobiça e o orgulho ainda ecoa dentro de nós. Na condição de pecador redimido, posso reconhecer com qual freqüência sou insensível, irritável, exasperado e rancoroso com os que me são mais próximos. Quando vou à igreja, posso deixar meu chapéu branco em casa e admitir que falhei. Deus não apenas me ama como eu sou, mas também me conhece como sou. Por causa disso não preciso aplicar maquiagem espiritual para fazer-me aceitável diante dele. Posso reconhecer a posse de minha miséria, impotência e carência.

Quando o evangelho da graça toma conta de nós, algo passa a estar muito certo. Vivemos na verdade e na realidade. Quando sou honesto, admito que sou um amontoado de paradoxos. Creio e duvido, tenho esperança e sinto-me desencorajado, amo e odeio, sinto-me mal quando me sinto bem, sinto-me culpado por não me sentir culpado. Sou confiante e desconfiado. Honesto e ainda assim insincero. Aristóteles diz que sou um animal racional; eu diria que sou um anjo com um incrível potencial para cerveja.

Viver pela graça significa reconhecer toda a história da minha vida, o lado bom e ruim. Ao admitir o meu lado escuro, aprendo quem sou e o que a graça de Deus significa. Como colocou Thomas Merton: “Um santo não é alguém bom, mas alguém que experimenta a bondade de Deus”.

O evangelho da graça nulifica a nossa adulação aos tele-evangelistas, superastros carismáticos e heróis da igreja local. Pois a graça proclama a assombrosa verdade de que tudo é de presente. Tudo de bom é nosso não por direito, mas meramente pela liberalidade de um Deus gracioso. A nós foram-nos dados Deus em nossa alma e Cristo na nossa carne. Temos poder de crer quando outros negam; de ter esperança quando outros desesperam; de amar quando outros ferem. Isso e muito mais é pura e simplesmente de presente; não é recompensa a nossa fidelidade, a nossa disposição generosa, a nossa vida heróica de oração. Até mesmo nossa fidelidade é um presente. “Se nos voltarmos para Deus”, disse Agostinho, “até mesmo isso é um presente de Deus”.
Em Lucas 18 um jovem rico vem até Jesus perguntando o que ele deve fazer para herdar a vida eterna. Ele quer ser colocado no centro das atenções. O ponto central de Jesus é o seguinte: não há coisa alguma que qualquer um de nós possa fazer para herdar o Reino. Devemos simplesmente recebê-lo como criancinhas.


Texto: trechos do primeiro capítulo do livro “O Evangelho Maltrapilho”,
de Brennan Manning [via] Reflexão e Fé.

Detalhes: Estou passando por várias coisas em minha vida pessoal várias dificuldades, mas a esperança que tenho encontrei em Deus. Este livro é para mim e pessoas sobrecarregadas que vivem mudando o peso da mala de uma mão para outra. É um livro para gente inteligente que sabe que é estúpida, e para discípulos honestos que admitem que são canalhas.

Este livro tem me servido e indico para que talvez ele possa servir para você.

terça-feira, 20 de julho de 2010



AMIZADE


Deus responde à crueldade de Saul com a lealdade de Jônatas. Jônatas poderia ter ficado tão enciumado quanto Saul. Como filho de Saul, ele preparava-se para herdar o trono. Como um nobre soldado, ele estava lutando contra os filisteus enquanto Davi ainda estava apascentando ovelhas.

Jônatas tinha razão para desprezar Davi, mas não desprezava. Ele era generoso. Generoso porque a mão do Tecelão Mestre tomou seu coração e o de Davi e fez uma emenda entre eles. "Surgiu tão grande amizade entre Jônatas e Davi que Jônatas tornou-se o seu melhor amigo"(1 Samuel 18:1).

A mão do Tecelão Mestre tomou seu coração e o de Davi e fez uma emenda entre eles.

Como se dois corações fossem dois tecidos, Deus os "costura e junta com um fio". De tão entrelaçados que estão, quando um é deslocado, o outro percebe. Quando um é esticado, o outro sabe.

No dia em que Davi derrota Golias, Jônatas jura sua lealdade.

E Jônatas fez um acordo de amizade com Davi, pois se tornara o seu melhor amigo. Jônatas tirou o manto que estava vestindo e o deu a Davi, com sua túnica, e até sua espada, seu arco e seu cinturão (18:3,4).

Jônatas troca as vestes de pastor de Davi por seu próprio manto de púrpura: o manto de um príncipe. Ele dá sua espada de presente para Davi. Ele, efetivamente, coroa o jovem Davi. O herdeiro do trono entrega seu trono.

E, depois, ele protege Davi. Quando fica sabendo dos planos de Saul, Jônatas avisa seu novo amigo. Quando Saul vem em busca de Davi, Jônatas o esconde. Ele normalmente dá-lhe avisos como este: "Meu pai está procurando uma oportunidade para matá-lo. Tenha cuidado amanhã cedo. Vá para um esconderijo e fique por lá" (19:2).

Jônatas faz uma promessa a Davi e dá-lhe roupas e proteção. "Existe amigo mais apegado que um irmão" (Provérbios 18:24). Davi encontrou tal amigo no filho de Saul.

Oh, como é bom ter um amigo como Jônatas. Um amigo e confidente que o protege, que não procura nada senão o seu bem, que não quer nada senão a sua felicidade. Um aliado que o permite ser quem você é. Você sente-se seguro com essa pessoa. Não é preciso pesar pensamentos ou medir palavras.Você sabe que a mão dele separará o joio do trigo, reterá o que é importante e, com um sopro de bondade, soprará o restante. Deus deu a Davi esse amigo.

Ele deu um a você também. Davi encontrou um companheiro em um príncipe de Israel; você pode encontrar um amigo no Rei de Israel, Jesus Cristo. Ele não fez uma aliança com você? Entre suas últimas palavras estão as seguintes: "Eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos" (Mateus 28:20).

Davi encontrou um companheiro em um príncipe de Israel; você pode encontrar um amigo no Rei de Israel, Jesus Cristo.

Ele não o vestiu? Ele oferece-lhe "roupas brancas para que você cubra a sua vergonhosa nudez" (Apocalipse 3:18). Cristo cobre-o com vestes adequadas para o céu.

Na verdade, ele vai além de Jônatas. Ele não só lhe dá o próprio manto; ele põe seus trapos."Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus" (2 Coríntios 5:21).

Jesus veste você. E, como Jônatas, ele prepara-o. Você é convidado a " [vestir] toda a armadura de Deus, para [poder] ficar [firme] contra as ciladas do Diabo" (Efésios 6:11).

Você quer um amigo verdadeiro? Você tem um. E, por causa disso, você tem uma escolha. Você pode concentrar-se em seu Saul ou em seu Jônatas, ponderar sobre a malícia de seu monstro ou a bondade de seu Cristo.

Passeie livre e diariamente pela galeria da bondade de Deus. Ca talogue os atos de bondade de Deus. Tudo, dos pores-de-sol à salvação — olhe para o que você tem. Seu Saul levou muita coisa, mas Cristo lhe deu mais! Deixe que Jesus seja o amigo de que você precisa. Converse com ele. Não poupe detalhes. Revele seu temor e descreva seu medo.
Seu Saul desaparecerá? Quem sabe? E até que ponto isso realmente importa? Você acaba de encontrar um amigo para toda a vida. O que poderia ser melhor do que isso?


segunda-feira, 12 de julho de 2010

Cérebro Masculino e Cérebro Feminino


Verdade

Ouvimos desde de pequenos sobre verdade, a falar a verdade, mas ao decorrer dos anos, em nossa vida, pessoas mais próximas não age com ela, e começamos a lidar com ela e sabemos que algumas vezes ela nós favorece. Conheci a verdade através da palavra de Deus e desde o dia que ela bateu em minha porta, nunca mais quis que ela saísse de minha vida. Porque assim disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14 - 6 Jesus é a porta que ao abrir você seguirá por um Caminho, que logo adiante encontramos a sua palavra. Que nos conduz a verdade. Que é revelada a nossa verdadeira essência, qual o desejo de Deus para nossas vidas e de onde viemos e pra onde vamos e por onde começar uma nova Vida. A vida que Ele nós reservou ao entregar seu filho Jesus na Cruz do Calvário. A verdade que excede todo conhecimento humano, que tem o poder de curar salvar e libertar. Conhecerei a verdade e a verdade vós libertará. João 8 32 Podemos refletir que não estamos livres de faltar com a verdade em nossos dias, ou até mesmo omitir para nos proteger de alguém ou de algumas situações que nos falta segurança de se sentir bem. Você está pronto para saber a verdade do coração de Papai para sua vida. Leia: João 3 - 16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. E Esta é a principal verdade que você precisa saber. Deixe esta verdade te libertá-lo e te conduzir a Cristo a ao Verdadeiro amor de Deus.